Histoire de l'origine et des premiers progres de l'imprimerie. -
Livro
Livros Raros - OR-00563 (03)
A La Haye : Ches la veuve le Vier et Pierre Paupie, 1740.
2 pt em 1 v. ; 27 cm.
Folha de rosto impressa em vermelho e preto.
Capitais ormamentadas. Vinhetas.
Marca de impressor gravada em metal (folha de rosto).
Frontispício: gravura em metal ("L'Imprimerie").
Paginação: xii, 118p. (pt. 1); 152p. (pt. 2).
Caracteres romanos e aldinos.
Parte do texto em duas colunas.
Notas em corandel.
Coleção: Memória da Biblioteconomia.
Referência: LC 42 v.95 p.87
BN de Paris, t.106, col.70/71.
Carimbo: Da Real Bibliotheca.
Raridade/Importância: A primeira imagem da obra, estampada no frontispício, é alegoria sobre a difusão da tipografia a patir da Alemanha, No alto, a alegoria da Imprensa, com um traje ornado com letras dos alfabetos latino, grego e hebraico e é apresentada à alegoria da Alemanha, por Minerva e...
Raridade/Importância: A primeira imagem da obra, estampada no frontispício, é alegoria sobre a difusão da tipografia a patir da Alemanha, No alto, a alegoria da Imprensa, com um traje ornado com letras dos alfabetos latino, grego e hebraico e é apresentada à alegoria da Alemanha, por Minerva e Mercúrio. A Alemanha apresenta a Tipografia às quatro primeiras nações que, depois dela, adotaram a "bela arte". A alegoria de cada nação traz um medalhão com os retratos de seus mestres: Gutenberg e Fust (Alemanha - o medalhão de Schoeffer está tombado e sem retrato), Coster (Holanda); Caxton (Inglaterra), Manuzio (Itália) e Estienne (França). "Essa composição, como o livro que ela ilustra, dá uma idéia de como editores e impressores glorificavam seus antecessores, ao mesmo tempo que se promoviam a si próprios" (EIZENSTEIN, Elizabeth L. A revolução da cultura impressa: os primórdios da Europa Moderna. Tradução Oswaldo Biato. São Paulo: Ática, 1998. Frontispício). Foi Prosper Marchand quem lançou as bases do sistema de classificação que, alterado por seus contemporâneos e sucessores, "ficou conhecido pelo largo uso que dele fez o comércio parisiense de livros, por sistema dos livreiros de Paris" (GARCIA, 1969, p. 15). "Esta obra foi considerada, durante longo tempo, a melhor história da invenção da Tipografia" (Brunet, t. 3, pt. 2, p. 1398). É obra básica para o estudo da História do Livro ocidental.
Marcações de leitura (tinta): marcas paragáficas e sublineares (p. 84 e 88)
Projeto: Fênix (Patrocínio: BNDES, 2009).